Veja esse texto:
Corre na internet um belíssimo texto que trata de uma questão altamente espinhosa, mas importante e que está sendo esquecida pela mídia, principalmente pela mídia chapa-branca: as imensas indenizações aos "perseguidos pelo regime militar" que o governo Lula, através do Ministério da Justiça anda concedendo.
Pela lei de anistia, tanto os torturados, acusados de crime contra a segurança nacional na época, quanto os torturadores não podem mais ser punidos. Mas a atual Comissão de Direitos Humanos (aliás a mesma que se recusa a qualquer mudança nas leis penais brasileiras) está mudando o foco do problema: ao invés de querer punir os torturadores, dar gordas indenizações em dinheiro aos "torturados".
Coloco entre aspas porque a coisa está ficando feia: há dois anos atrás, o articulista da Folha de S Paulo Heitor Cony recebeu a bagatela de 250 mil reais a título de indenização por ter sido preso durante uma semana no regime militar. Isso mesmo: uma semana de prisão numa cela da Pólícia Federal valeu a ele, mais de 30 anos depois, 250 mil reais. Primeiro, a estupidez de querer dar indenização por algo que ocorreu há três décadas e que, como se vê, não atrapalhou a vida profissional de Heitor Cony, hoje um respeitado escritor e jornalista, recebedor de um belo, e merecido por seu talento, salário. Para quê dar dinheiro a ele agora ? De acordo com o senador Demóstenes Torres, do DEM, os valores das indenizações já chegam perto de 3 bilhões de reais: um "trem da alegria", como se vê. Tem gente recebendo valores ainda maiores por ter ficado menos de 5 dias na cadeia.... ( ainda em tempo, Cony disse que nunca foi torturado no sentido clássico da palavra, nunca levou um tapa nos 5 dias de cadeia ). Alguém aí toparia fica na cadeia por 5 dias para ganhar 250 mil reais...? Eu topo !!!!
A História do regime autoritário brasileiro está sendo deturpada por aqueles que querem simplesmente ganahr dinheiro com essas indenizações: criou-se um clima de "vendetta", vingança dos vencidos. Pois se os militares eram os donos do ponos há 30 anos, hoje sçao governados pelos mesmos que um dia forma perseguidos. E o que eles agora fazem uma vez instalados no poder ? Dão a si mesmos, gordas indenizações. Nojento. Mas tipicamente brasileiro, tipicamente de esquerda, tipicamente PT. Veja o texto:
Repúdio às imorais indenizações de Ziraldo e Jaguar
“Então eles não estavam fazendo uma rebelião, mas um investimento." (Millôr Fernandes)
Exmo. Sr. Tarso Genro Ministro da Justiça Brasília – DF
Excelência,
Repudiamos a decisão imoral da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, que - de forma afrontosa, absurda e injustificável - premiou os cartunistas Ziraldo Alves Pinto e Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, o “Jaguar”, fundadores de “O Pasquim”, com acintosas e indecentes “indenizações”.
Sem desconhecer ou negar os méritos do extinto jornal e sua corajosa participação na luta contra o regime implantado pelo golpe de 1964, não se pode, de forma alguma, aceitar esse equívoco lamentável do Ministério da Justiça, que nos custará a bagatela de R$ 1.253.000,24 (hum milhão duzentos e cinqüenta e sete mil reais e vinte e quatro centavos) para Ziraldo, e outros R$ 1.027.383,29 (hum milhão vinte e sete mil trezentos e oitenta e três reais e vinte e nove centavos) para Jaguar, além de polpudas pensões mensais e vitalícias. Isso tudo à custa de nosso trabalho, raspado de nossos bolsos, em decisão que enxovalha o Estado de Direito e a seriedade no trato dos dinheiros públicos.
Há que se registrar a cupidez vergonhosa de dois jornalistas do nível de Ziraldo e Jaguar, que encerram suas vidas profissionais desenhando em tinta marrom a charge da desmoralização de suas lutas e da degradação moral de suas biografias. Transformaram em negócio o que pensávamos ter sido feito por dignidade pessoal e bravura cívica. Receberam, por décadas, o nosso aplauso sincero. Agora, por dinheiro, escarnecem de toda a cidadania, chocada e atônita com a revelação de suas verdadeiras personalidades e intenções.
Com a ditadura sofreram todos os brasileiros. Por isso não encaramos como negócio lucrativo, prebendário e vergonhoso o que se fez por idealismo, honradez e dever. A ditadura não só não provocou danos terríveis a Ziraldo e Jaguar, como agora os enriquece e os torna milionários à custa de um país de miseráveis e doentes.
Aplaudimos os demais jornalistas que fizeram o saudoso semanário pela decisão de não acompanharem Ziraldo e Jaguar nessa pilhagem, roubando dos brasileiros o dinheiro que deveria (e poderia) estar sendo utilizado na construção de hospitais, num país de doentes; de escolas, num país de analfabetos; na geração de empregos, num país de desempregados.
Que se degradem, que se desmoralizem, que se mostrem publicamente de uma forma que jamais poderíamos esperar. Mas não à custa de nossos bolsos, surrupiando o dinheiro suado de milhões de brasileiros que sofreram com o regime de exceção, mas nem por isso se acham no direito de “ganhar na loteria”.
Exigimos mais critério, seriedade e parcimônia na concessão de tais indenizações pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. Para que se evitem espetáculos bisonhos como o que assistimos
Pela lei de anistia, tanto os torturados, acusados de crime contra a segurança nacional na época, quanto os torturadores não podem mais ser punidos. Mas a atual Comissão de Direitos Humanos (aliás a mesma que se recusa a qualquer mudança nas leis penais brasileiras) está mudando o foco do problema: ao invés de querer punir os torturadores, dar gordas indenizações em dinheiro aos "torturados".
Coloco entre aspas porque a coisa está ficando feia: há dois anos atrás, o articulista da Folha de S Paulo Heitor Cony recebeu a bagatela de 250 mil reais a título de indenização por ter sido preso durante uma semana no regime militar. Isso mesmo: uma semana de prisão numa cela da Pólícia Federal valeu a ele, mais de 30 anos depois, 250 mil reais. Primeiro, a estupidez de querer dar indenização por algo que ocorreu há três décadas e que, como se vê, não atrapalhou a vida profissional de Heitor Cony, hoje um respeitado escritor e jornalista, recebedor de um belo, e merecido por seu talento, salário. Para quê dar dinheiro a ele agora ? De acordo com o senador Demóstenes Torres, do DEM, os valores das indenizações já chegam perto de 3 bilhões de reais: um "trem da alegria", como se vê. Tem gente recebendo valores ainda maiores por ter ficado menos de 5 dias na cadeia.... ( ainda em tempo, Cony disse que nunca foi torturado no sentido clássico da palavra, nunca levou um tapa nos 5 dias de cadeia ). Alguém aí toparia fica na cadeia por 5 dias para ganhar 250 mil reais...? Eu topo !!!!
A História do regime autoritário brasileiro está sendo deturpada por aqueles que querem simplesmente ganahr dinheiro com essas indenizações: criou-se um clima de "vendetta", vingança dos vencidos. Pois se os militares eram os donos do ponos há 30 anos, hoje sçao governados pelos mesmos que um dia forma perseguidos. E o que eles agora fazem uma vez instalados no poder ? Dão a si mesmos, gordas indenizações. Nojento. Mas tipicamente brasileiro, tipicamente de esquerda, tipicamente PT. Veja o texto:
Repúdio às imorais indenizações de Ziraldo e Jaguar
“Então eles não estavam fazendo uma rebelião, mas um investimento." (Millôr Fernandes)
Exmo. Sr. Tarso Genro Ministro da Justiça Brasília – DF
Excelência,
Repudiamos a decisão imoral da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, que - de forma afrontosa, absurda e injustificável - premiou os cartunistas Ziraldo Alves Pinto e Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, o “Jaguar”, fundadores de “O Pasquim”, com acintosas e indecentes “indenizações”.
Sem desconhecer ou negar os méritos do extinto jornal e sua corajosa participação na luta contra o regime implantado pelo golpe de 1964, não se pode, de forma alguma, aceitar esse equívoco lamentável do Ministério da Justiça, que nos custará a bagatela de R$ 1.253.000,24 (hum milhão duzentos e cinqüenta e sete mil reais e vinte e quatro centavos) para Ziraldo, e outros R$ 1.027.383,29 (hum milhão vinte e sete mil trezentos e oitenta e três reais e vinte e nove centavos) para Jaguar, além de polpudas pensões mensais e vitalícias. Isso tudo à custa de nosso trabalho, raspado de nossos bolsos, em decisão que enxovalha o Estado de Direito e a seriedade no trato dos dinheiros públicos.
Há que se registrar a cupidez vergonhosa de dois jornalistas do nível de Ziraldo e Jaguar, que encerram suas vidas profissionais desenhando em tinta marrom a charge da desmoralização de suas lutas e da degradação moral de suas biografias. Transformaram em negócio o que pensávamos ter sido feito por dignidade pessoal e bravura cívica. Receberam, por décadas, o nosso aplauso sincero. Agora, por dinheiro, escarnecem de toda a cidadania, chocada e atônita com a revelação de suas verdadeiras personalidades e intenções.
Com a ditadura sofreram todos os brasileiros. Por isso não encaramos como negócio lucrativo, prebendário e vergonhoso o que se fez por idealismo, honradez e dever. A ditadura não só não provocou danos terríveis a Ziraldo e Jaguar, como agora os enriquece e os torna milionários à custa de um país de miseráveis e doentes.
Aplaudimos os demais jornalistas que fizeram o saudoso semanário pela decisão de não acompanharem Ziraldo e Jaguar nessa pilhagem, roubando dos brasileiros o dinheiro que deveria (e poderia) estar sendo utilizado na construção de hospitais, num país de doentes; de escolas, num país de analfabetos; na geração de empregos, num país de desempregados.
Que se degradem, que se desmoralizem, que se mostrem publicamente de uma forma que jamais poderíamos esperar. Mas não à custa de nossos bolsos, surrupiando o dinheiro suado de milhões de brasileiros que sofreram com o regime de exceção, mas nem por isso se acham no direito de “ganhar na loteria”.
Exigimos mais critério, seriedade e parcimônia na concessão de tais indenizações pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. Para que se evitem espetáculos bisonhos como o que assistimos
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