Dois exemplos
veja esses dois textos que retirei do blog do Noblat:
No dia 12 de fevereiro último, Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado, recebeu por celular uma mensagem de Tereza, sua ex-mulher e ex-prefeita de Boa Vista. Dizia assim: “Não tenho mais nada a perder. Você destruiu a minha vida”.
Jucá respondeu prometendo que “resolveria tudo”. O casal Jucá é campeão de processos na Justiça. E Tereza estava desempregada.
Na semana passada ela foi nomeada secretária nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades com salário mensal de R$ 10 mil. Quanto aos processos, a maioria dorme em gavetas de tribunais e da Receita Federal.
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Nos exatos 14 meses e 11 dias em que comandou o Ministério do Turismo, Marta Suplicy (PT) teve sob sua caneta um orçamento de R$ 4,5 bilhões, valor 27% superior ao que Walfrido dos Mares Guia (PTB), seu antecessor, contou em quatro anos de mandato.
No período de Walfrido, suas Minas Gerais concentraram o maior volume de recursos. Sob Marta, São Paulo foi ao topo. E a prefeitura da capital, que ela tentará reconquistar em outubro, firmou os primeiros quatro convênios de sua história com o ministério. Responsável por um orçamento de pouco mais de R$ 470 milhões (valores atualizados) em 2003, ano de sua criação, o Ministério do Turismo assumiu musculatura financeira a partir de 2005 (R$ 1,1 bilhão), ainda na gestão de Walfrido, graças a recursos patrocinados por emendas feitas pelos congressistas ao Orçamento.
No último ano completo da gestão Walfrido, em 2006, o orçamento continuou alto (R$ 1,3 bilhão), mas assistiu a novos saltos nos dois anos seguintes, período que abrange a gestão Marta -R$ 1,9 bilhão em 2007, e R$ 2,7 bilhões neste ano, sempre em valores corrigidos. De 2004 a 2008, Turismo subiu do 17º maior orçamento entre os Ministérios para o 12º. Assinante da Folha leia mais em: Marta teve mais verba e favoreceu SP no Turismo
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O que esses dois episódios têm em comum? Vc, trouxa, que paga impostos no Brasil.
Note como nos dois pequeninos episódios o dinheiro público, arrecadado à força do trabalho e da dignidade de alguns milhões de trouxas-cidadãos brasileiros, é usado, sem maiores cerimônias, no interesse privado: de um lado, um senador que cria um cargo ASPONE para sua ex-mulher, de outro, uma ministra-inútil que torra mais de um bilhão de reais em sua futura candidatura à prefeitura de São Paulo. E ainda por cima, o atual governo tem a cara de pau de querer aumentar impostos, recriando a CPMF agora com o nome piada-pronta de CSS, a Contribuição Sem Sentido, para financiar a saúde.....então tá combinado: vc paga impostos que deveriam ir pra Saúde, mas vão parar no bolso da Marta e de uma certa Tereza nem sei do quê....É por isso que no Brasil, a sonegação assume ares de luta pelos direitos civis, contra um Estado corrupto, corruptor e ineficiente. Agora multiplique esses dois textos pelo número de ministérios que existem no desgoverno Lula, 37 , e verá o tamanho do rombo que temos que pagar, todo ano, todo mês, todo dia....é estarrecedor.
No dia 12 de fevereiro último, Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado, recebeu por celular uma mensagem de Tereza, sua ex-mulher e ex-prefeita de Boa Vista. Dizia assim: “Não tenho mais nada a perder. Você destruiu a minha vida”.
Jucá respondeu prometendo que “resolveria tudo”. O casal Jucá é campeão de processos na Justiça. E Tereza estava desempregada.
Na semana passada ela foi nomeada secretária nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades com salário mensal de R$ 10 mil. Quanto aos processos, a maioria dorme em gavetas de tribunais e da Receita Federal.
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Nos exatos 14 meses e 11 dias em que comandou o Ministério do Turismo, Marta Suplicy (PT) teve sob sua caneta um orçamento de R$ 4,5 bilhões, valor 27% superior ao que Walfrido dos Mares Guia (PTB), seu antecessor, contou em quatro anos de mandato.
No período de Walfrido, suas Minas Gerais concentraram o maior volume de recursos. Sob Marta, São Paulo foi ao topo. E a prefeitura da capital, que ela tentará reconquistar em outubro, firmou os primeiros quatro convênios de sua história com o ministério. Responsável por um orçamento de pouco mais de R$ 470 milhões (valores atualizados) em 2003, ano de sua criação, o Ministério do Turismo assumiu musculatura financeira a partir de 2005 (R$ 1,1 bilhão), ainda na gestão de Walfrido, graças a recursos patrocinados por emendas feitas pelos congressistas ao Orçamento.
No último ano completo da gestão Walfrido, em 2006, o orçamento continuou alto (R$ 1,3 bilhão), mas assistiu a novos saltos nos dois anos seguintes, período que abrange a gestão Marta -R$ 1,9 bilhão em 2007, e R$ 2,7 bilhões neste ano, sempre em valores corrigidos. De 2004 a 2008, Turismo subiu do 17º maior orçamento entre os Ministérios para o 12º. Assinante da Folha leia mais em: Marta teve mais verba e favoreceu SP no Turismo
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O que esses dois episódios têm em comum? Vc, trouxa, que paga impostos no Brasil.
Note como nos dois pequeninos episódios o dinheiro público, arrecadado à força do trabalho e da dignidade de alguns milhões de trouxas-cidadãos brasileiros, é usado, sem maiores cerimônias, no interesse privado: de um lado, um senador que cria um cargo ASPONE para sua ex-mulher, de outro, uma ministra-inútil que torra mais de um bilhão de reais em sua futura candidatura à prefeitura de São Paulo. E ainda por cima, o atual governo tem a cara de pau de querer aumentar impostos, recriando a CPMF agora com o nome piada-pronta de CSS, a Contribuição Sem Sentido, para financiar a saúde.....então tá combinado: vc paga impostos que deveriam ir pra Saúde, mas vão parar no bolso da Marta e de uma certa Tereza nem sei do quê....É por isso que no Brasil, a sonegação assume ares de luta pelos direitos civis, contra um Estado corrupto, corruptor e ineficiente. Agora multiplique esses dois textos pelo número de ministérios que existem no desgoverno Lula, 37 , e verá o tamanho do rombo que temos que pagar, todo ano, todo mês, todo dia....é estarrecedor.