O monstro
O monstro está de volta?
Esta é a pergunta que ronda a mente de qualquer pessoa minimamente informada hoje no Brasil: e o monstro se chama inflação.
Perdemos 20 anos de nossas vidas por causa dela. Eu bem me lembro dos anos pré-real: tínhamos uma moeda, o cruzeiro, que valia nada. Qualquer coisa custava mil, dois mil cruzeiros. Houve uma época em que todo o brasileiro era milionário, já que o salário mínimo tinha alcançado 1 milhão de cruzeiros. Os preços subiam por volta de 2 % AO DIA. Era impossível planejar nada: tudo o que temos hoje, financiamento de carros em 72 meses, de casas em 30 anos, aposentadoria privada, viagens em 12 meses, enfim, tudo: nada era possível na época na inflação, quando ao receber o salário, vc ia correndo até o supermercado mais próximo comprar o máximo que pudesse, pois sabia que na próxima semana, tudo já tinha preço diferente.
Esse pesadelo tem uma origem conhecida: o descontrole dos gastos públicos durante o final do governo militar. Enormes dívidas já eram conhecidas desde a época sombria de JK, que levou o cimento de Brasílio via avião até o planalto central. Mas foi com a crise mundial de 73 , o primeiro choque do petróleo, aliado a enormes gastos governamentais que levou o governo a emitir dinheiro sem controle, iniciando um ciclo inflacionário que destruiu o governo militar, afundou a nascente democracia brasileira em 85 e só foi derrotada quando houve o Plano Real em 95.
O PT criticou o Plano Real: como aliás criticou tudo o que havia no governo FHC, inclusiva as coisas boas, como a abertura econômica e algumas privatizações necessárias. Quando Lula assumiu o governo, ficou claro que aquela crítica era só mentira: a primeira coisa que Lula fez, com sabedoria pragmática, foi manter a inflação sob controle.
Mas a situação hoje é outra: temos outro choque do petróleo, tão ou ainda maior que o de 73, e temos ums crise alimentar mundial. Ao mesmo tempo, é extremamente preocupante que o governo petelho esteja aumentado os gastos estatais de forma absurda, claro, para acomodar tantos apadrinhamentos e safadezas. A situação é delicada:é urgente um corte radical na lógica petista de mais gastos-mais arrecadação. O monstro pode voltar.
Esta é a pergunta que ronda a mente de qualquer pessoa minimamente informada hoje no Brasil: e o monstro se chama inflação.
Perdemos 20 anos de nossas vidas por causa dela. Eu bem me lembro dos anos pré-real: tínhamos uma moeda, o cruzeiro, que valia nada. Qualquer coisa custava mil, dois mil cruzeiros. Houve uma época em que todo o brasileiro era milionário, já que o salário mínimo tinha alcançado 1 milhão de cruzeiros. Os preços subiam por volta de 2 % AO DIA. Era impossível planejar nada: tudo o que temos hoje, financiamento de carros em 72 meses, de casas em 30 anos, aposentadoria privada, viagens em 12 meses, enfim, tudo: nada era possível na época na inflação, quando ao receber o salário, vc ia correndo até o supermercado mais próximo comprar o máximo que pudesse, pois sabia que na próxima semana, tudo já tinha preço diferente.
Esse pesadelo tem uma origem conhecida: o descontrole dos gastos públicos durante o final do governo militar. Enormes dívidas já eram conhecidas desde a época sombria de JK, que levou o cimento de Brasílio via avião até o planalto central. Mas foi com a crise mundial de 73 , o primeiro choque do petróleo, aliado a enormes gastos governamentais que levou o governo a emitir dinheiro sem controle, iniciando um ciclo inflacionário que destruiu o governo militar, afundou a nascente democracia brasileira em 85 e só foi derrotada quando houve o Plano Real em 95.
O PT criticou o Plano Real: como aliás criticou tudo o que havia no governo FHC, inclusiva as coisas boas, como a abertura econômica e algumas privatizações necessárias. Quando Lula assumiu o governo, ficou claro que aquela crítica era só mentira: a primeira coisa que Lula fez, com sabedoria pragmática, foi manter a inflação sob controle.
Mas a situação hoje é outra: temos outro choque do petróleo, tão ou ainda maior que o de 73, e temos ums crise alimentar mundial. Ao mesmo tempo, é extremamente preocupante que o governo petelho esteja aumentado os gastos estatais de forma absurda, claro, para acomodar tantos apadrinhamentos e safadezas. A situação é delicada:é urgente um corte radical na lógica petista de mais gastos-mais arrecadação. O monstro pode voltar.
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