Você faria História na USP?
Fiz História na USP, concluindo o curso em 1997. De lá pra cá a única coisa que me espanta é: nada mudou.... principalmente nos discursos dos "líderes" estudantis.
Quem eles representam? Certamente não os mais de 80 mil alunos da USP.
O chamado "movimento estudantil" é prisioneiro de uma visão romântica do passado, um passado de mais de trinta anos, quando ele tinha o que combater, o regime autoritário. Passado aquele tempo, hoje não há mais pauta de propostas, apenas um monte de siglas perdidas num ideario ultra-esquerdista que pouco ou nada tem a ver com a realidade atual. "Movimentos" como "negação da negação" ou "LER-QI (Liga Estratégia Revolucionária – Quara Internacional), vinculados a partidos de mínima representação como o Partido da Causa Operária (PCO), PSTU ou o PSOL. Um monte de siglas, partidos e discursos para tentar disfarçar o óbvio: boa parte desses estudantes ficou perdida nos anos 60, sem saber exatamente o que dizer, fazer ou pior, pensar.
Pode-se tranquilamente dizer que o capitalismo é uma merda, e acredite, ele é, mas mesmo assim, não é necessário sair por ai achando que fumar maconha, invadir prédios e gritar "fora PM" é revolução. É apenas falta de perspectiva. Boa parte dos estudantes que vi berrando na tv queria ser reprimido... acreditava realmente que estava sendo "violentado" pela PM e no fundo, adoraria ser vítima. Mais parece mulher de malandro... apanha que adora. Quanta bobagem. Quem realmente apanha de polícia é morador de periferia, que nem sequer chega perto da USP. Se estudantes destes grupelhos realmente quisessem entender a violência policial, sairiam da USP e iriam morar uns bons anos no Jardim Ângela. Mas aí, deixariam de ser "intelectuais"....coisa que eles adoram (fingir) ser. Acima dos outros, dotados de certezas absolutas. Todas, retiradas do último discurso congelado de algum líder comunista dos anos 60.
A polícia pode e geralmente comete violência, mas não contra estudantes da USP. Na prática, a presença da PM no campus é uma resposta coerente, pena que talvez não eficiente, à violência criminal que lá existe, incluindo estupros e latrocínios. Pode-se até criticar que a PM no campus deveria se preocupar com esses assuntos e deixar de lado a questão maconha, de menor importância. Mas por isso invadir reitoria e fazer quebra-quebra dizendo que a PM é uma "força de repressão" é mera desculpa supostamente ideológica a uma falta de senso de realidade. Vi uma estudante berrando no ônibus enquanto ia para a delegacia que os policiais dentro da reitoria fizeram um cordão de isolamento entre os estudantes com cassetetes, usando de "violência psicológica".... fora a piada pronta, pelo jeito ela ficou assustada com o cassetete do policial, dizer que isso é repressão é passar do ridículo.
No mundo hoje, nos países em crise, há movimentações estudantis, de desempregados, de "homeless", contra o capitalismo financeiro selvagem e destrutivo. Mesmo no vizinho Chile, há poucos meses, estudantes saíram nas ruas, com amplo apoio popular aliás, pedindo exatamente o que a USP tem: universidade gratuita, ou pelo menos, bolsas de estudo. Pautas de ideias válidas, coerentes. Por aqui, meia dúzia de grupelhos de esquerda querem a PM fora do campus para fumarem maconha, sem nenhuma preocupação de que o campus sem PM poderia ser, como é, alvo de crimes violentos. O "direito" e a "reivindicação" deles passou a ser uma mera questão de um baseado. Talvez seja bom indício de que eles deveriam largar o baseado e ler um pouquinho mais.
E para responder a pergunta do post: SIM, eu faria. Por mais que aquela faculdade tenha um grupo de idiotas da esquerda anos 60, acredite, eles são minoria. O curso ainda é uma bela referência em leitura, reflexão e visão de mundo. O resto é apenas barulho sem importância.
Quem eles representam? Certamente não os mais de 80 mil alunos da USP.
O chamado "movimento estudantil" é prisioneiro de uma visão romântica do passado, um passado de mais de trinta anos, quando ele tinha o que combater, o regime autoritário. Passado aquele tempo, hoje não há mais pauta de propostas, apenas um monte de siglas perdidas num ideario ultra-esquerdista que pouco ou nada tem a ver com a realidade atual. "Movimentos" como "negação da negação" ou "LER-QI (Liga Estratégia Revolucionária – Quara Internacional), vinculados a partidos de mínima representação como o Partido da Causa Operária (PCO), PSTU ou o PSOL. Um monte de siglas, partidos e discursos para tentar disfarçar o óbvio: boa parte desses estudantes ficou perdida nos anos 60, sem saber exatamente o que dizer, fazer ou pior, pensar.
Pode-se tranquilamente dizer que o capitalismo é uma merda, e acredite, ele é, mas mesmo assim, não é necessário sair por ai achando que fumar maconha, invadir prédios e gritar "fora PM" é revolução. É apenas falta de perspectiva. Boa parte dos estudantes que vi berrando na tv queria ser reprimido... acreditava realmente que estava sendo "violentado" pela PM e no fundo, adoraria ser vítima. Mais parece mulher de malandro... apanha que adora. Quanta bobagem. Quem realmente apanha de polícia é morador de periferia, que nem sequer chega perto da USP. Se estudantes destes grupelhos realmente quisessem entender a violência policial, sairiam da USP e iriam morar uns bons anos no Jardim Ângela. Mas aí, deixariam de ser "intelectuais"....coisa que eles adoram (fingir) ser. Acima dos outros, dotados de certezas absolutas. Todas, retiradas do último discurso congelado de algum líder comunista dos anos 60.
A polícia pode e geralmente comete violência, mas não contra estudantes da USP. Na prática, a presença da PM no campus é uma resposta coerente, pena que talvez não eficiente, à violência criminal que lá existe, incluindo estupros e latrocínios. Pode-se até criticar que a PM no campus deveria se preocupar com esses assuntos e deixar de lado a questão maconha, de menor importância. Mas por isso invadir reitoria e fazer quebra-quebra dizendo que a PM é uma "força de repressão" é mera desculpa supostamente ideológica a uma falta de senso de realidade. Vi uma estudante berrando no ônibus enquanto ia para a delegacia que os policiais dentro da reitoria fizeram um cordão de isolamento entre os estudantes com cassetetes, usando de "violência psicológica".... fora a piada pronta, pelo jeito ela ficou assustada com o cassetete do policial, dizer que isso é repressão é passar do ridículo.
No mundo hoje, nos países em crise, há movimentações estudantis, de desempregados, de "homeless", contra o capitalismo financeiro selvagem e destrutivo. Mesmo no vizinho Chile, há poucos meses, estudantes saíram nas ruas, com amplo apoio popular aliás, pedindo exatamente o que a USP tem: universidade gratuita, ou pelo menos, bolsas de estudo. Pautas de ideias válidas, coerentes. Por aqui, meia dúzia de grupelhos de esquerda querem a PM fora do campus para fumarem maconha, sem nenhuma preocupação de que o campus sem PM poderia ser, como é, alvo de crimes violentos. O "direito" e a "reivindicação" deles passou a ser uma mera questão de um baseado. Talvez seja bom indício de que eles deveriam largar o baseado e ler um pouquinho mais.
E para responder a pergunta do post: SIM, eu faria. Por mais que aquela faculdade tenha um grupo de idiotas da esquerda anos 60, acredite, eles são minoria. O curso ainda é uma bela referência em leitura, reflexão e visão de mundo. O resto é apenas barulho sem importância.
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