Bom senso: perdeu-se faz tempo.
Como o Legislativo brasileiro tornou-se de vez um puteiro, só vive em função de dinheiro que o Executivo dá, quem está governando o país é o Judiciário.
E esta semana, o Judiciário federal irá tomar duas decisões importantes: uma, a homologação em terras contínuas ou descontínuas da Reserva indígena de Roraima, a outra, na verdade uma audiência pública para a decisão final em novembro, sobre interrupção de gravidez em fetos anencefálicos.
São duas decisões polêmicas só para um país que perdeu o bom senso há tempos. Em primeiro lugar, uma reserva indígena que tem 1 milhão e meio de hectares, o tamanho da Bélgica, para 20 mil índios, população menor que muitos prédios em São Paulo. O ridículo da situação é que temos a Igreja, o PT e "Ongs" que se dizem indigenistas torcendo para uma homologação contínua, o que é um absurdo completo: faz sentido 20 mil pessoas ocupando, EXCLUSIVAMENTE, o território da Bélgica ? Vi um especialista antropólogo da Unesp numa entrevista no canal GloboNews: ele visitou durante 20 anos a região e foi um dos primeiros defensores da criação da reserva, de forma descontínua: afinal, de acordo com ele, o simples dado de 20 mil pessoas ocupando a Bélgica já seria uma imbecilidade. Mas há dados piores: algumas famílias de fazendeiros vivem na região há 100 anos, várias de índios, há pouco menos de 15 anos... foram levadas de outras regiões do Brasil para lá de avião por Ongs, preocupadas em garantir acesso livre há um imenso território repleto de diamantes, ouro e quem sabe mais coisa. Isso sem contar o nonsense de manter uma imensa área na fronteira do Brasil, sem presença militar, proibidos que seriam de entrar em área indígena:em tempo, as Forças Armadas, em gesto de lucidez notável, já se mostraram contra a demarcação contínua. Esse mesmo especialista disse que a demarcação contínua apoia-se apenas num documento de 50 páginas, feito por uma única antropóloga, contratada por um conjunto de Ongs (suspeito, não?) que nunca visitou a região. Há até mesmo noções erradas de povos indígenas que sequer são originários de Roraima.
Em outra decisão que só é polêmica na aparência, o Supremo Tribunal Federal deverá decidir sobre a permissão de aborto em fetos anencefálicos. O argumento da Igreja, contra, é que o feto SEM CÉREBRO é vida, portanto, abortá-lo seria matá-lo. Claro que é vida, assim como uma alface tem vida, um vírus também ou até uma cebola pode criar raízes na geladeira. Se vida for divisão celular, ou duplicação como num vírus, com certeza feto sem cérebro é vida.
Argumento imbecil, como praticamente tudo o que a Igreja hoje em dia diz, pensa e age. Feto sem cérebro morre, em 50% dos casos, ainda na barriga da mãe, obrigando-a a situações de grave risco, até mesmo levando a morte dela em muitos casos. Nos outros 50% dos casos, o bebê sem cérebro morre em até uma semana sem aparelhos, ou poucos minutos depois de nascer e só sobrevive em máquinas, por até um ano, sem nunca ter tido nenhum tipo de consciência, pois afinal lhe falta o órgão cerebral. Isso sem contar na crueldade sádica que é a mãe ter que aguentar, com risco de sua vida aliás, uma gestação longa sabendo perfeitamente que dará a luz a um ser vivo que morrerá poucas horas depois do parto, sem consciência nenhuma.
Como se vê, que decisões polêmicas são essas ?
Dar a Bélgica a 20 mil habitantes, metade deles sequer moradores da região ?
Obrigar todas as mães do pais, mesmo as que não são católicas, a seguir um dogma papal e arriscar suas vidas para gerar um ser vivo sem consciência que morrerá depois do parto?
Polêmicas ?
Para mim são decisões mais do que lógicas, que basta a aplicação do bom senso para serem rapidamente superadas. Mas no Brasil de hoje temos tudo: corrupção, dogmas religiosos e de esquerda, incompetência, Ongs ganaciosas de diamantes, menos, bom senso.
Essas decisões deveriam ser tomdas pelo Legislativo, mas esse está preocupado demais em ganhar cargos, mensalão e mais cargos. Essas decisões poderiam ser tomadas por um Executivo esclarecido, mas esse está tomado por bebedeiras, corrupção, discursos esdrúxulos, imbecilidades esquerdóides messiânicas e incompetência crônica.
Restou o Judiciário como último reduto de algum resto de Governo no país, mas o perigo é que tecnicismos jurídicos levem as duas decisões ao caminho errado. Outra votação no Supremo há pouco tempo atrás liberou as células tronco, menos mal, em outra decisão contrária a Igreja. Espero que o bom senso prevaleça de novo no Supremo.
PS: em tempo ainda, nas 3 opiniões, células-tronco, homologação descontínua e aborto de fetos anencefálicos, a Igreja foi contra. Sou a favor das 3. Sempre me espelho nas idéias geniais dos bispos e padres: quando eles são contra, sei que caminho seguir.
E esta semana, o Judiciário federal irá tomar duas decisões importantes: uma, a homologação em terras contínuas ou descontínuas da Reserva indígena de Roraima, a outra, na verdade uma audiência pública para a decisão final em novembro, sobre interrupção de gravidez em fetos anencefálicos.
São duas decisões polêmicas só para um país que perdeu o bom senso há tempos. Em primeiro lugar, uma reserva indígena que tem 1 milhão e meio de hectares, o tamanho da Bélgica, para 20 mil índios, população menor que muitos prédios em São Paulo. O ridículo da situação é que temos a Igreja, o PT e "Ongs" que se dizem indigenistas torcendo para uma homologação contínua, o que é um absurdo completo: faz sentido 20 mil pessoas ocupando, EXCLUSIVAMENTE, o território da Bélgica ? Vi um especialista antropólogo da Unesp numa entrevista no canal GloboNews: ele visitou durante 20 anos a região e foi um dos primeiros defensores da criação da reserva, de forma descontínua: afinal, de acordo com ele, o simples dado de 20 mil pessoas ocupando a Bélgica já seria uma imbecilidade. Mas há dados piores: algumas famílias de fazendeiros vivem na região há 100 anos, várias de índios, há pouco menos de 15 anos... foram levadas de outras regiões do Brasil para lá de avião por Ongs, preocupadas em garantir acesso livre há um imenso território repleto de diamantes, ouro e quem sabe mais coisa. Isso sem contar o nonsense de manter uma imensa área na fronteira do Brasil, sem presença militar, proibidos que seriam de entrar em área indígena:em tempo, as Forças Armadas, em gesto de lucidez notável, já se mostraram contra a demarcação contínua. Esse mesmo especialista disse que a demarcação contínua apoia-se apenas num documento de 50 páginas, feito por uma única antropóloga, contratada por um conjunto de Ongs (suspeito, não?) que nunca visitou a região. Há até mesmo noções erradas de povos indígenas que sequer são originários de Roraima.
Em outra decisão que só é polêmica na aparência, o Supremo Tribunal Federal deverá decidir sobre a permissão de aborto em fetos anencefálicos. O argumento da Igreja, contra, é que o feto SEM CÉREBRO é vida, portanto, abortá-lo seria matá-lo. Claro que é vida, assim como uma alface tem vida, um vírus também ou até uma cebola pode criar raízes na geladeira. Se vida for divisão celular, ou duplicação como num vírus, com certeza feto sem cérebro é vida.
Argumento imbecil, como praticamente tudo o que a Igreja hoje em dia diz, pensa e age. Feto sem cérebro morre, em 50% dos casos, ainda na barriga da mãe, obrigando-a a situações de grave risco, até mesmo levando a morte dela em muitos casos. Nos outros 50% dos casos, o bebê sem cérebro morre em até uma semana sem aparelhos, ou poucos minutos depois de nascer e só sobrevive em máquinas, por até um ano, sem nunca ter tido nenhum tipo de consciência, pois afinal lhe falta o órgão cerebral. Isso sem contar na crueldade sádica que é a mãe ter que aguentar, com risco de sua vida aliás, uma gestação longa sabendo perfeitamente que dará a luz a um ser vivo que morrerá poucas horas depois do parto, sem consciência nenhuma.
Como se vê, que decisões polêmicas são essas ?
Dar a Bélgica a 20 mil habitantes, metade deles sequer moradores da região ?
Obrigar todas as mães do pais, mesmo as que não são católicas, a seguir um dogma papal e arriscar suas vidas para gerar um ser vivo sem consciência que morrerá depois do parto?
Polêmicas ?
Para mim são decisões mais do que lógicas, que basta a aplicação do bom senso para serem rapidamente superadas. Mas no Brasil de hoje temos tudo: corrupção, dogmas religiosos e de esquerda, incompetência, Ongs ganaciosas de diamantes, menos, bom senso.
Essas decisões deveriam ser tomdas pelo Legislativo, mas esse está preocupado demais em ganhar cargos, mensalão e mais cargos. Essas decisões poderiam ser tomadas por um Executivo esclarecido, mas esse está tomado por bebedeiras, corrupção, discursos esdrúxulos, imbecilidades esquerdóides messiânicas e incompetência crônica.
Restou o Judiciário como último reduto de algum resto de Governo no país, mas o perigo é que tecnicismos jurídicos levem as duas decisões ao caminho errado. Outra votação no Supremo há pouco tempo atrás liberou as células tronco, menos mal, em outra decisão contrária a Igreja. Espero que o bom senso prevaleça de novo no Supremo.
PS: em tempo ainda, nas 3 opiniões, células-tronco, homologação descontínua e aborto de fetos anencefálicos, a Igreja foi contra. Sou a favor das 3. Sempre me espelho nas idéias geniais dos bispos e padres: quando eles são contra, sei que caminho seguir.