duas perdas
Duas perdas importantes na já miserável política nacional: primeiro, a quase demissão da Ministra do Meio Ambiente Marina Silva, segunda, a morte de Jefferson Pérez.
No segundo caso, Jefferson Pérez era ainda uma das poucas vozes, na verdade a última, que ainda ousava falar em ética, decência e verdade no ambiente infecto e insalubre que é o Senado Federal. Sua aparência fragilíssima lembrava a de um pequenino cão pincher: solitário, frágil e raquítico, mas corajoso a latir furiosamente contra uma matilha de senadores governistas e oposicionistas, todos unidos na corrupção e na safadeza que é o Congresso Nacional. Incomodou muito 0 governo Petelho de "NoçoPrezidente, o Corrupto", mas foi um derrotado: dizia que era seu último mandato porque já não tinha mais condições de aguentar, organicamente até, a nojeira que é a política brasileira e a petista sobretudo.
A outra perda é a "quase demissão" da única ministra do governo petelho, Marina Silva. O governo tem algo como 38 ministros, nem Lula, ou melhor dizendo principalmente Lula, sabe quantos são. Todos absolutamente inúteis, apenas sorvedouros sem fim de dinheiro público a alimentar bocas famintas no enorme Fome Zero da Corrupção que é o governo petista. A única ministra a ser realmente ministra era Marina Silva, outra briguenta de aspecto pessoal frágil, isolada e odiada profundamente por Lula, que várias vezes desautorizou-a em público, assim como várias vezes, bêbado, em palanques no interior do país onde fez campanha eterna de presidente, xingou-a publicamente, dizendo que o país não andava por causa do seu ministério. A proposta de Marina era simples: política ambiental não é política de um único ministério, mas de todo governo. Portanto, a idéia era , cada vez que se projetava algum projeto econômico para a Amazônia de grande impacto, deveria-se conversar em conjunto com os setores responsáveis pelo meio ambiente. Não deu certo: Lula adorava criar e incentivar projetos devastadores para a região, como as usinas no rio madeira. aprovadas às pressas sem suficientes estudos ambientais e via a ministra como opositora de seu novo ideário , "Brasil;ame-o ou deixe-o". Dividiu seu ministério, tirando dele a responsabilidade dos licenciamentos ambientais, depois, suprema humilhação, criou mais um Pró-Porra-Nenhuma chamado PAS, "PRano de desenvolvimento da Amazônia Sustentável", entregando-o ao idiota do Mangabeira Unger, que nem fala português direito e conhece a Amazônia só pelos programas do Discovery Channel. A ministra sequer foi consultada a respeito....pediu demissão, mas foi na prática, demitida.
Assim é Lula: um messias arrogante que demite ministros dignos pelo telefone, caso de Cristóvão Buarque na Educação e humilha publicamente outros como Marina Silva, enquanto demora um ano de crise de aviação para demitir um incompetente como Valdir Pirez, das Forças Armadas e mantém outros abertamente inúteis como uma Marta Suplicy no ministério do Turismo (??!!!).
O tiro pode sair pela culatra: Marina Silva era respeitadíssima no exterior e justo agora que há enorme pressão ambiental sobre o Brasil na questão global do etanol, o álcool brasileiro pode sofrer sanções comerciais sérias quando for confrontado com recordes seguidos de desmatamento na Amazônia. Aos trouxas de plantão que ainda acreditam no governo Lula como um governo decente, a saída de Marina tem o efeito de uma moto-serra ruidosa derrubando um jacarandá de 500 anos. O último que sair apague a luz da dignidade em Brasília.
No segundo caso, Jefferson Pérez era ainda uma das poucas vozes, na verdade a última, que ainda ousava falar em ética, decência e verdade no ambiente infecto e insalubre que é o Senado Federal. Sua aparência fragilíssima lembrava a de um pequenino cão pincher: solitário, frágil e raquítico, mas corajoso a latir furiosamente contra uma matilha de senadores governistas e oposicionistas, todos unidos na corrupção e na safadeza que é o Congresso Nacional. Incomodou muito 0 governo Petelho de "NoçoPrezidente, o Corrupto", mas foi um derrotado: dizia que era seu último mandato porque já não tinha mais condições de aguentar, organicamente até, a nojeira que é a política brasileira e a petista sobretudo.
A outra perda é a "quase demissão" da única ministra do governo petelho, Marina Silva. O governo tem algo como 38 ministros, nem Lula, ou melhor dizendo principalmente Lula, sabe quantos são. Todos absolutamente inúteis, apenas sorvedouros sem fim de dinheiro público a alimentar bocas famintas no enorme Fome Zero da Corrupção que é o governo petista. A única ministra a ser realmente ministra era Marina Silva, outra briguenta de aspecto pessoal frágil, isolada e odiada profundamente por Lula, que várias vezes desautorizou-a em público, assim como várias vezes, bêbado, em palanques no interior do país onde fez campanha eterna de presidente, xingou-a publicamente, dizendo que o país não andava por causa do seu ministério. A proposta de Marina era simples: política ambiental não é política de um único ministério, mas de todo governo. Portanto, a idéia era , cada vez que se projetava algum projeto econômico para a Amazônia de grande impacto, deveria-se conversar em conjunto com os setores responsáveis pelo meio ambiente. Não deu certo: Lula adorava criar e incentivar projetos devastadores para a região, como as usinas no rio madeira. aprovadas às pressas sem suficientes estudos ambientais e via a ministra como opositora de seu novo ideário , "Brasil;ame-o ou deixe-o". Dividiu seu ministério, tirando dele a responsabilidade dos licenciamentos ambientais, depois, suprema humilhação, criou mais um Pró-Porra-Nenhuma chamado PAS, "PRano de desenvolvimento da Amazônia Sustentável", entregando-o ao idiota do Mangabeira Unger, que nem fala português direito e conhece a Amazônia só pelos programas do Discovery Channel. A ministra sequer foi consultada a respeito....pediu demissão, mas foi na prática, demitida.
Assim é Lula: um messias arrogante que demite ministros dignos pelo telefone, caso de Cristóvão Buarque na Educação e humilha publicamente outros como Marina Silva, enquanto demora um ano de crise de aviação para demitir um incompetente como Valdir Pirez, das Forças Armadas e mantém outros abertamente inúteis como uma Marta Suplicy no ministério do Turismo (??!!!).
O tiro pode sair pela culatra: Marina Silva era respeitadíssima no exterior e justo agora que há enorme pressão ambiental sobre o Brasil na questão global do etanol, o álcool brasileiro pode sofrer sanções comerciais sérias quando for confrontado com recordes seguidos de desmatamento na Amazônia. Aos trouxas de plantão que ainda acreditam no governo Lula como um governo decente, a saída de Marina tem o efeito de uma moto-serra ruidosa derrubando um jacarandá de 500 anos. O último que sair apague a luz da dignidade em Brasília.