Tuesday, November 11, 2008

Assunto polêmico ? é comigo mesmo.....

texto do Estado de SP:

O Senado do Uruguai seguiu a Câmara dos Deputados e aprovou nesta terça-feira um projeto de lei que descriminaliza o aborto, o que faria do país o mais liberal da América do Sul na abordagem da questão. No entanto, o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, prometeu vetar a medida. A Lei de Saúde Reprodutiva e Sexual foi aprovada por 17 dos 30 senadores uruguaios em votação realizada na manhã de hoje, disse a senadora governista Mónica Xavier. Na Câmara dos Deputados, o texto passou por 49 a 48.
O projeto de lei aprovado pelo Senado do Uruguai, um país de 3,3 milhões de habitantes que mantém uma estrita separação entre Estado e a Igreja Católica, determina que a mulher pode abortar até a 12ª semana de gestação. Desde 1938, o aborto era considerado crime "em qualquer circunstância", destacou Mónica, médica e senadora pelo Partido Socialista.
Apesar de a Igreja ter feito campanha contra o projeto de lei, a matéria foi aprovada tanto pela Câmara dos Deputados quanto pelo Senado. Entretanto, Vázquez, que é médico, afirmou que não concorda com o aborto "nem filosoficamente nem biologicamente". Os bispos uruguaios emitiram um comunicado no sábado afirmando que todos os parlamentares que apoiassem a medida seriam automaticamente excomungados.
Pesquisas revelam que perto de 33 mil abortos são realizados no país anualmente, a um custo de perto de US$ 800 cada. Três médicos uruguaios foram presos neste ano por realizar o procedimento. A maioria dos países da América Latina permite o aborto apenas em casos de estupro, quando a mãe corre risco de morte ou quando o feto tem sérias deformidades. Apenas Cuba e Guiana permitem o aborto sem restrições. Na Cidade do México, o aborto sem limitações foi aprovado no primeiro trimestre, porém é proibido no resto do território mexicano. (AE)


meu comentário: a Igreja e os esquerdóides como Vasquez que se fodam...quem manda no corpo da mulher é ela mesma, e não algum bispo pedófilo que não vai gastar um tostão do dinheiro da Igreja para cuidar de crianças abandonadas ou deixar correr uma lágrima por uma mãe em desespero que fez um aborto clandestino e morreu por isso. Se mães católicas querem ter filhos, que tenham, assim como muçulmanos não comem carne de porco e judeus não fazem nada no sábado: é uma questão de fé individual e não pode, em nenhuma hipótese, ser imposta a quem não é católico. A Ciência é clara: até 3 meses, o ser humano não tem conciência, sede de vida, portanto o aborto não "mata" ninguém, já que um monte de células, ainda que se reproduzindo, não constitui Vida humana, mas apenas vida, como qualquer outra. Para ser coerente com a idéia da Igreja e proibir o aborto em qualquer época, então teríamos que ser, necessariamente, vegetarianos, já que um boi adulto sofre mais com a morte do que um feto de 3 meses, que repito, nem consciência plena tem. Sem contar que legalizar o aborto é salvar vidas humanas, pois a mães, as mais pobres, em desespero por terem filhos sem condições, acabam se matando ao fazer o aborto clandestino. Já passou de hora de no Brasil separarmos em definitivo o que é imposição religiosa do que é direito individual.

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