MST
É tola e tosca a argumentação do MST em favor de seu ato de "comemoração" do Dia Internacional da Mulher, destruindo uma fazenda de experimentação genética de eucaliptos da Aracruz Celulose.
"Vamos comer eucaliptos ?" disse a porta voz do MST. Ora, na mesma Porto Alegre existe a fábrica da Dell Computadores, por um acaso o MST quer também destruí-la, afinal não conheço salada de lap top.... Ou ainda, será que o MST quer destruir a fábrica da GM na Grande Porto Alegre, sob a argumentação de que ninguém come para choque de Celta ?
O argumento do "imperialismo" também é tolo. O maior país comunista do mundo, a China, está atraindo as multinacionais "imperialistas", pois ela sabe que geram empregos, renda e tecnologia, que pode ser incorporada ao país e elevar o padrão da população. Há muito tempo que essa argumentação anti-imperialista virou folclore dos anos 60, tão racional como o saci ou a iara-mãe-d´água.
O que não quer dizer que todas as multinacionais são anjinhos do bem, dispostos a abrir fábricas com o único intuito de criar empregos nos países pobres. Claro que não. Mas simplesmente ser contra elas é usar a estratégia burra. O que a China faz, e a Coréia fez, e o Japão antes ainda, foi atrair as multi, absorver sua tecnologia, exportar produtos baratos, depois produtos caros e finalmente, exportar a tecnologia que um dia foi "imperialista".
Afinal então, o que o MST queria dizer quando foi destruir a fazenda de reflorestamento da Aracruz ?
Não dá pra analisar o MST sem ver seu evidente caráter teológico: mais do que movimento social de esquerda, o MST é um movimento de camponeses semi-fanatizados católicos, ultra-conservadores, que deseja um "new medieval": um mundo rural, com pequenas propriedade cultivadas por enormes famílias, arando e produzindo na terra sagrada com enxadas e foices.
Eles execram o mercado, não o Mercado-Deus neo liberal, mas qualquer mercado. Odeiam a cidade, o dinheiro, a indústria, a tecnologia, a modernidade, os últimos 150 anos. Para o MST e para a base teológica católica que o apóia ( uma parte da Igreja, não toda ) um mundo feito à imagem e semelhança do Portugal de Salazar, congelado no tempo e no campo, seria o ideal.
Daí eles terem eleito como inimigo número um o agronegócio, pois o uso racional e ultra-técnico do solo em grandes propriedades monocultores de exportação vai contra o seu mundo místico-rural-medieval de camponeses com enxadas, 12 filhos e rezando o Angelus à sombra da paróquia...
Em qual dos dois mundos eu me encaixo? Nenhum.
Numa economia moderna e dinâmica, grandes e pequenas propriedades convivem muito bem, não raro o pequeno agricultor produz sob demanda para grandes empresas ( a Sadia, por exemplo, compra sua matéria prima de médios agricultores de Santa Catarina, todos capitalizados, com bom padrão de vida e técnicas avançadas de produção). É idiota pensar que vamos todos comer alface importada, típico cultivo de médio propriedade, local.
Por outro lado, imaginar que pequenos camponeses vão produzir eucalipto para papel é digno de idiotice crônica, quase histérica. O tipo de idiotice que começa cada vez a ficar evidente no discurso do MST.
Para finalizar, o argumento de que o cultivo monocultor de eucalipto empobrece o solo é tão pobre quando o solo cultivado pela enxada do MST. A fazenda que o MST destrui tinha pesquisa genética de alto nível, cujo objeitvo era exatamente fazer o eucalipto crescer mais rápido, produzir mais papel e ao mesmo tempo melhorar o solo.
É o MST indo contra a ciência a favor da rotação trienal medieval. Fantástico!
"Vamos comer eucaliptos ?" disse a porta voz do MST. Ora, na mesma Porto Alegre existe a fábrica da Dell Computadores, por um acaso o MST quer também destruí-la, afinal não conheço salada de lap top.... Ou ainda, será que o MST quer destruir a fábrica da GM na Grande Porto Alegre, sob a argumentação de que ninguém come para choque de Celta ?
O argumento do "imperialismo" também é tolo. O maior país comunista do mundo, a China, está atraindo as multinacionais "imperialistas", pois ela sabe que geram empregos, renda e tecnologia, que pode ser incorporada ao país e elevar o padrão da população. Há muito tempo que essa argumentação anti-imperialista virou folclore dos anos 60, tão racional como o saci ou a iara-mãe-d´água.
O que não quer dizer que todas as multinacionais são anjinhos do bem, dispostos a abrir fábricas com o único intuito de criar empregos nos países pobres. Claro que não. Mas simplesmente ser contra elas é usar a estratégia burra. O que a China faz, e a Coréia fez, e o Japão antes ainda, foi atrair as multi, absorver sua tecnologia, exportar produtos baratos, depois produtos caros e finalmente, exportar a tecnologia que um dia foi "imperialista".
Afinal então, o que o MST queria dizer quando foi destruir a fazenda de reflorestamento da Aracruz ?
Não dá pra analisar o MST sem ver seu evidente caráter teológico: mais do que movimento social de esquerda, o MST é um movimento de camponeses semi-fanatizados católicos, ultra-conservadores, que deseja um "new medieval": um mundo rural, com pequenas propriedade cultivadas por enormes famílias, arando e produzindo na terra sagrada com enxadas e foices.
Eles execram o mercado, não o Mercado-Deus neo liberal, mas qualquer mercado. Odeiam a cidade, o dinheiro, a indústria, a tecnologia, a modernidade, os últimos 150 anos. Para o MST e para a base teológica católica que o apóia ( uma parte da Igreja, não toda ) um mundo feito à imagem e semelhança do Portugal de Salazar, congelado no tempo e no campo, seria o ideal.
Daí eles terem eleito como inimigo número um o agronegócio, pois o uso racional e ultra-técnico do solo em grandes propriedades monocultores de exportação vai contra o seu mundo místico-rural-medieval de camponeses com enxadas, 12 filhos e rezando o Angelus à sombra da paróquia...
Em qual dos dois mundos eu me encaixo? Nenhum.
Numa economia moderna e dinâmica, grandes e pequenas propriedades convivem muito bem, não raro o pequeno agricultor produz sob demanda para grandes empresas ( a Sadia, por exemplo, compra sua matéria prima de médios agricultores de Santa Catarina, todos capitalizados, com bom padrão de vida e técnicas avançadas de produção). É idiota pensar que vamos todos comer alface importada, típico cultivo de médio propriedade, local.
Por outro lado, imaginar que pequenos camponeses vão produzir eucalipto para papel é digno de idiotice crônica, quase histérica. O tipo de idiotice que começa cada vez a ficar evidente no discurso do MST.
Para finalizar, o argumento de que o cultivo monocultor de eucalipto empobrece o solo é tão pobre quando o solo cultivado pela enxada do MST. A fazenda que o MST destrui tinha pesquisa genética de alto nível, cujo objeitvo era exatamente fazer o eucalipto crescer mais rápido, produzir mais papel e ao mesmo tempo melhorar o solo.
É o MST indo contra a ciência a favor da rotação trienal medieval. Fantástico!
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